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Os cinco pontos para o micro, pequeno e médio empresário

O desenvolvimento empresarial exige regras de conduta e hierarquia – é necessário saber não apenas o que fazer, mas quando fazer e qual é a prioridade do momento. Esse processo deve ser seguido desde o início do negócio, quando o empresário precisa realmente participar em primeira pessoa de todos os processos, até a constituição de um grande império empresarial. Nesse meio tempo, porém, existe a fase das chamadas micro, pequenas e médias empresas: quais pontos devem ser vigiados nesse ponto da curva? Cinco são os pontos para os quais empresários desse porte devem estar atentos. São questões de ordem prática que influenciam diretamente nos rumos do empreendimento – seja no sucesso ou na ruína – e a atitude correta diante desses pontos encaminham o crescimento sadio e progressivo!

Primeiro Ponto: a Lei

O primeiro quesito a se levar em conta nesse momento da empresa é a lei. O fundamento da lei é o de organização social, mas, sobretudo nos dias de hoje, a lei é relativizada e, em alguns casos, é até filtrada pela moral ou pela opinião pública. Qual é o resultado disso? A lei pode ser facilmente manejada para atacar, prejudicar ou atrapalhar o indivíduo. Desse modo, com a lei se deve lidar da mesma forma que se lida com o sistema como um todo: não se pode ir contra, pois o sistema (ou a lei, nesse caso) é sempre mais forte, e o caminho é a adequação, é o exercício da própria capacidade de ação dentro das regras legais. Em suma, é preciso ter o conhecimento das leis e agir sempre conforme – por mais que existam discordância – e da mesma forma deve ser a mentalidade dos colaboradores em relação ao conjunto legal vigente, pois a lei é sempre prioritária.

Segundo Ponto: Organização dos Colaboradores, Meios e Estruturas

Depois de observada a lei, deve-se atentar para o modo de organização dos colaboradores, meios e estruturas. Aqui, a chave é saber dar sincronia ao todo, em dois aspectos: o primeiro é a sincronia entre pessoas e meios, pois não se avança com um excelente maquinário, mas uma equipe pouco qualificada ou se o contrário ocorre; o segundo sentido de sincronia está em saber dar unidade ao trabalho, para que todos trabalhem segundo a mesma sinfonia. O líder deve saber dar forma à inteligência dos colabores, privilegiando (com responsabilidade) aqueles que demonstram mais funcionalidade, tornando-os os pontos de referência. Nesse segundo ponto está inclusa também a gestão econômica de maquinários, locais de trabalho e ferramentas – pois os instrumentos também precisam estar no ponto máximo de utilidade para que a ótima equipe possa produzir mais com menos desgaste. Sobre os locais de trabalho, podemos fazer inclusive uma relação com o primeiro ponto, a lei: caso existam irregularidades (mesmo que pequenas) e um colaborador sofre um acidente em decorrência disso, será penalizado também o dono do negócio.

Terceiro Ponto: Empresário

O terceiro ponto é o próprio empresário, a figura do líder. Quando este é válido, funciona como o Em Si ôntico da empresa: é o ponto de inteligência onipresente que dá a diretiva otimal, da qual os outros colhem os efeitos, a fenomenologia, sendo também o artífice do sucesso integral. Por essa razão, o empresário precisa ter um grande cuidado consigo mesmo e nesse nível é indispensável a realização de um processo de autoconhecimento, com seriedade e com o auxílio de um profissional válido, para “desbravar” o próprio inconsciente. A partir disto, é possível desenvolver uma exatidão de consciência, aprender a usar a racionalidade da melhor maneira e, principalmente, aprender os próprios modos, evidenciar os erros de atitude e postura e visualizar a decisão justa para o momento. Assim, é possível acessar a maior ferramenta da atividade empresarial de sucesso: a intuição do líder!

Quarto Ponto: Relação Externa com a Inteligência de Serviço

A quarta competência reside na relação externa com a inteligência de serviço, que se desdobra em expansão, produção, exposição e marketing, espaços, pessoas, modos de fazer, venda e relação com o cliente. Em síntese, isso se resume em um ponto fundamental: saber servir. É saber vender o serviço e saber configurar o a própria oferta à demanda, uma questão de saber vender o serviço de maneira superior e até mesmo estimulando uma novidade que agrade ao cliente. Sob essa lógica, o produto, apesar de importante, passa a ser secundário: o grande protagonista é o serviço prestado, e é por isso que se volta à importante das pessoas que fazem a empresa e, por consequência, prestam o serviço. Nesse processo, percebe-se que o segundo ponto está muito presente: a organização é fundamental para a excelência de serviço, e esse é o centro do business.

Quinto Ponto: Caracterialidade ou Psicologia de mercado: as Referências étnico-econômicas

O quinto argumento para se aprofundar é a caracterialidade ou psicologia de mercado: as referências étnico-econômicas. O fenômeno da globalização cada vez mais encurta distância e facilita o relacionamento com outros povos, quase que suprimindo os empecilhos de espaço e tempo, e está é uma excelente oportunidade de mercado, mas é necessário compreender a psicologia dos potenciais clientes? Como pensa o francês? E quais os hábitos do indiano? As crenças do russo? Essas peculiaridades inerentes à psicologia de cada povo são preponderantes no mundo do business, e é indispensável o estudo quando se deseja uma relação mais exitosa. É preciso ver, portanto, com qual povo se está estabelecendo uma relação, pois o melhor modo de se lidar com um novo ou potencial parceiro comercial é tratando-o de acordo com a sua psicologia étnica – e aí ganhe-se confiança. O mercado, afinal, é psicologia autêntica.

Este e outros assuntos são abordados no curso de Extenção Escola de Negócios: faculdadeam.edu.br/extensao/escola-de-negocios